A Fundação Santa Fé não fornecerá mais seus serviços aos professores afiliados à Fiduprevisora.

A partir de 31 de julho, a Fundação Santa Fé de Bogotá deixará de prestar serviços aos professores do Magistério . O anúncio foi feito em comunicado, explicando que a medida se deve ao término do contrato com a Fiduciaria La Previsora naquela data.
"Entendemos o inconveniente que isso pode causar e recomendamos que você entre em contato diretamente com sua seguradora para receber orientação adequada sobre os cuidados de saúde contínuos dos quais você pode precisar", explica a fundação aos membros do Magisterium.
Além disso, explicam que, para consultas já agendadas após 31 de julho, os membros da Fiduprevisora podem receber aconselhamento por meio dos canais de contato da fundação: a central de atendimento pelo telefone 4824488 ou o site www.fundacionsantafedebogota.com.
A fundação reitera seu compromisso com os pacientes "em fornecer atendimento médico abrangente e completo, garantindo sempre excelência, resultados de saúde superiores e o comprometimento que nos caracteriza".
Por sua vez, diante dessa situação, a Fiduprevisora garante que novos contratos para toda a rede de serviços do país estão previstos para até 1º de agosto.

Fiduprevisora. Foto: Fiduprevisora
Isso agrava a situação crítica da saúde dos professores. Além dos problemas financeiros, um ano após o início do novo modelo, os professores continuam enfrentando sérios problemas com diversos serviços, como entrega de medicamentos, agendamento de consultas e procedimentos médicos, entre outros. Isso fez com que o sistema recebesse um dos maiores números de reclamações por 100.000 habitantes, segundo dados da Superintendência de Saúde.
Vale lembrar que o novo modelo de saúde docente começou a operar em 1º de maio de 2024. Ele foi apresentado pela diretoria da Fomag — composta pelos Ministérios da Educação, da Fazenda e do Trabalho, além da Fecode — como um modelo consensual que resolveria os principais problemas da operação anterior.
Com essa decisão, a Fiduprevisora assumiu a contratação e o pagamento direto de cada IPS responsável pelo atendimento aos professores em todo o país. Anteriormente, a entidade contratava 10 grandes operadoras, que, por sua vez, faziam os pagamentos ao IPS. No entanto, esses intermediários frequentemente atrasavam os pagamentos ou não garantiam a contratação dos centros médicos, o que levava a sanções e investigações por possíveis casos de corrupção.
Sem a intermediação de prestadores de saúde, a promessa era garantir a contratação e a prestação de serviços de saúde. No entanto, no início das operações, a Fiduprevisora havia contratado apenas cerca de 2.100 operadoras de planos de saúde, bem abaixo dos 11.000 anunciados pela Fomag . Atualmente, o número de operadoras de planos de saúde que atendem professores ultrapassa 3.000, o que representa uma lacuna significativa na cobertura.
eltiempo