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Em Veneza, Thomas Schütte modela as paixões da alma

Em Veneza, Thomas Schütte modela as paixões da alma
"Mann im Wind II" (2018), de Thomas Schütte, durante a exposição "Thomas Schütte. Genealogias", na Punta della Dogana – Coleção Pinault, em Veneza. COLEÇÃO MARCO CAPPELLETTI/PETER FREEMAN/NOVA IORQUE/PARIS/PALAZZO GRASSI-PINAULT

Das cerca de 200 obras do artista alemão Thomas Schütte, nascido em 1954 e vencedor do Leão de Ouro na Bienal de Veneza de 2005, reunidas na Pointe de la Douane, em Veneza (Itália), por Jean-Marie Gallais e Camille Morineau, curadores da exposição "Généalogies", cerca de cinquenta, principalmente esculturas, pertencem a François Pinault. Ele é conhecido por ser um colecionador influente, mas um número tão grande de obras do mesmo artista é raro. Vamos tentar entender o porquê.

Ele mesmo esboça uma explicação no prefácio do catálogo, relatando suas primeiras visitas ao estúdio há mais de vinte anos: " Fiquei impressionado com sua ironia e sua maneira de assumir a tradição acadêmica; fiquei impressionado com a relação especial que ele tinha com a ideia da morte e suas representações, e impressionado com sua sensibilidade para todas as fragilidades da alma humana." Assim, em uma série recente onde ele representa heróis, mas heróis que choram...

Ao que Jean-Marie Gallais acrescenta: "O que interessava a François Pinault era que Schütte não se deixava levar por modismos. Ele foi certamente aluno de Gerhard Richter na Kunstakademie de Düsseldorf [começou estudando cenografia lá, o que ainda é perceptível na exposição, para a qual contribuiu significativamente] , mas naquela época a escultura era atraída pelo conceitual, pelo minimalista. Ele decidiu se referir à tradição, a ponto de usar técnicas que estavam desaparecendo."

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