Fyre Festival 2: Libertado da prisão, organizador da desastrosa primeira edição em 2017 tenta retorno
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O anúncio está tão em sintonia com o clima de mau humor da época que mal passou despercebido, estagnado entre a venda de autorizações de residência para milionários nos Estados Unidos e o vídeo obsceno de Gaza transformado em fonte de dinheiro sob a égide de Trump, Musk e Netanyahu, feito por inteligência artificial e compartilhado pelo presidente americano por meio de sua rede, Truth Social. Billy McFarland, organizador do Fyre Festival, anunciou na segunda-feira, 24 de fevereiro, em sua conta X, a venda de ingressos para a segunda edição deste calamitoso evento musical que desencadeou paixões em 2017 e foi tema de um documentário da Netflix dois anos depois – Fyre, o melhor festival que nunca aconteceu.
Um grande golpe que viu mil foliões ricos pagarem até 12.000 euros pelo que foi anunciado como um festival de música de luxo realizado em uma ilha particular nas Bahamas e promovido nas redes sociais por top models internacionais (Emily Ratajkowski, Bella Hadid, Kendall Jenner) e grandes influenciadores. Ao chegarem ao local, os frequentadores do festival se viram presos, sem nenhum meio de transporte para se locomover, em um enorme terreno vazio.
Libération