O Governo oficializou a intervenção do Hospital Bonaparte

Por meio do Decreto 130/2025 , o Governo oficializou a intervenção do Hospital Bonaparte , especializado em saúde mental e dependências . A decisão, segundo a administração libertária, é para garantir o correto funcionamento da instituição na ausência de suas máximas autoridades sanitárias, algo que já havia sido apontado na Resolução 360/25 do Ministério da Saúde.

De acordo com o decreto, a medida busca fortalecer a capacidade da unidade de atender pessoas com problemas de saúde mental e dependência química. Para o efeito, foram nomeados: Dr. Mariano Bruno Pirozzo como Auditor Geral do hospital. Pirozzo terá amplos poderes para administrar o estabelecimento e garantir seu bom funcionamento, bem como para eliminar sobreposições de cargos, algo que o governo também garantiu que está acontecendo.

O decreto estabelece a necessidade de melhorar a eficácia e a eficiência do hospital em seus aspectos administrativos e científicos. O objetivo é fortalecer a saúde mental e o atendimento às dependências, garantindo serviços de qualidade aos pacientes. Além disso, a intervenção garantirá o cumprimento das normas e protocolos de saúde da instituição.

O Ministério justificou a intervenção lembrando que o hospital teve 326 funcionários internados durante a gestão de Alberto Fernández . “Para os serviços de plantão e internação , havia 109 funcionários para 55 leitos, dos quais apenas 19 eram ocupados em média por mês ”, diz o comunicado crítico, que destaca que os 38 ambulatórios atendiam em média cinco consultas por dia.

"O crescimento descontrolado do pessoal e a gestão ineficiente dos fundos tiveram um impacto negativo na capacidade do hospital de prestar cuidados", disse o governo, garantindo que a intervenção busca "transparência e eficiência" no uso dos recursos. Eles também esclarecem que não pretendem fechar a entidade, mas sim melhorar sua operação.

De fato, os trabalhadores do Hospital Bonaparte alegam que o Governo quer intervir e auditá-lo para depois fechar o único hospital público com atendimento de saúde mental. A Casa Rosada nega, mas é surpreendente que eles estejam protestando tanto e se recusando a ter seus recursos avaliados.