Drenar o pântano e motosserras nos impostos (Ou venerar o pântano e aumentar impostos?)
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Uma multidão de pensamento único pode facilmente caminhar toda junta para o abismo. Há uma multidão de Portugueses de pensamento único que nos dão pena. Recordam-nos documentários sobre zebras, onde vemos a grande travessia que elas fazem todas juntas saltando para águas pantanosas, cheias de crocodilos. São devoradas a imitarem tudo o que as outras fazem e pensam, sem nada questionarem. Acham-se todas certas.
Há em Portugal um salto permanente para um pântano, em uníssono e quase sem contraditório. No meio dessa multidão convencida que está toda certa os portugueses não percebem que se fossem exigentes no cumprimento imediato e a alta velocidade das promessas eleitorais e criteriosos sobre o destino dos impostos (como os americanos são) poderiam ficar com muito mais dinheiro para si e para as suas famílias (como os americanos ficam). Isto em vez de os entregarem, sem nada perguntarem, a um pântano cheio de interesses reptilianos que desperdiçam e abusam do esforço dos contribuintes.
Os portugueses aceitam passivamente que as promessas eleitorais nunca sejam cumpridas e que os seus enormíssimos impostos sobre os seus baixos salários sejam devorados por crocodilos, escondidos no pântano, para causas desconhecidas sobre as quais não têm qualquer controlo nem visibilidade. São levados a acreditar que a nossa indolência perante a corrupção é que é venerável, enquanto os americanos são malucos de serra elétrica metafórica em punho a cortar no desperdício, pois os impostos dos portugueses são todos extremamente bem aplicados por honestíssimos políticos.
Em Portugal, o pântano da corrupção e desperdício não será drenado, perdão os fascistas não passarão. Os políticos lusos e respetivos amigos e propagandistas na comunicação social continuarão a esbanjar os impostos em negócios misturados com política que para nada servem o povo, perdão o povo é quem mais ordena. Os políticos portugueses não cumprirão promessas eleitorais nem em 10 anos quanto mais em 4 semanas como a nova administração americana já está a cumprir, perdão os políticos lusos são democratas muito mais exemplares e sensatos que os republicanos americanos.
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Usamos esta ironia reveladora para lamentarmos que demasiados Portugueses vão facilmente atrás do pensamento único que lhes vendem na comunicação social. Isto sem perceberem quais os interesses e motivos que estão por detrás de os pôr a pensar que lá fora é que os políticos impõem a sua vontade de forma bruta e má. Não sabem que há cá quem invista para manter e lucrar com o pântano, onde a vontade da população para pouco ou nada conta. Em Portugal há demasiados autómatos sempre algures entre o centrão da corrupção e desperdício, entre o socialismo e a social-democracia. Há muito que não há nem um pensamento original nem uma lufada de ar fresco intelectual. Não passamos disto. Ficámos parados no tempo dos camaradas e da internacional socialista e isso dá bastante jeito a um pântano cheio de crocodilos devoradores de impostos
Os crocodilos agradecem que tantos achem normal não cumprir promessas eleitorais e que ninguém pergunte como se esbanjam os impostos nem exija cortes significativos nas despesas do estado, como está a ser feito de forma transparente na América, sobre a qual tantos portugueses são programados para se indignar, gozando sem perceberem quem se ri por último. O que os crocodilos do pântano luso não se hão de rir quando mandam as TVs e jornais ditar o pensamento de grupo que muitos portugueses repetem (sem pararem para pensarem nas consequências nefastas): Lá fora, nos EUA, é que são doidos e não são democratas (por fazerem o que prometeram à população?!); cá tudo vai bem com muita democracia e bom senso! Não há nada para cortar e se fosse cortado seria tudo mau como esses americanos são. Deixa andar. Há crocodilos para alimentar. As promessas eleitorais são para ignorar, que não estamos nos EUA e o DOGE de Musk é infernal!
Como resultado dessa propaganda pantanosa, há uma multidão contra ou a ridicularizar as medidas da nova administração americana que nos garantem na TV e jornais lusos ser “fascista” ou “doida” apesar desta estar a fazer e cumprir rapidamente tudo o que prometeu em campanha à população que lhe deu a vitoria. Isto desde combater o desperdício e a corrupção no estado para poder baixar os impostos como a população americana pediu (fala-se até em devolver dinheiro aos contribuintes se houver poupanças no estado), ao controlo da imigração ilegal e segurança que a população exigiu, passando pelas tarifas usadas como alavancagem diplomática. No entanto, muitos portugueses embalados por cantigas da comunicação social pantanosa criticam tudo isso. Porque não exigem os Portugueses que os seus governantes sejam rápidos e eficientes a cumprir as promessas de campanha e a baixarem os seus impostos? Porque é que ainda por cima gozam com os americanos exigirem isso, apesar de os portugueses pagarem o triplo ou mais de impostos? Porque acham normal o não cumprimento de promessas eleitorais?
Este pensamento único nefasto acontece porque há uma fatia significativa de portugueses muito fácil de manipular via TV para sustentar o pântano. Demasiados portugueses acham que os seus políticos indolentes é que tem bom senso e são modelos de virtudes (como se insiste na TV pantanosa), apesar destes nem numa década fazerem o que a nova administração americana está a fazer logo nas primeiras semanas no cumprimento de promessas eleitorais. Acham também que tais políticos lusos que desprezam a vontade da população, fazendo exatamente o contrário do que prometeram em campanha, é que são grandes democratas, que fazem juízos sensatos e ponderados, nobres iluminados.
Já os governantes americanos que fazem tudo o que prometeram à população, começando a um ritmo estonteante implementando as medidas prometidas logo nas primeiras semanas de governação, são, para os portugueses influenciados pelo pântano mediático luso, camones ignorantes, brutos e antidemocráticos. Por exemplo, quando o vice-presidente da América, JD Vance, inspirado por filósofos americanos contemporâneos como Curtis Yarvin, que deixam a milhas de distâncias a pobreza intelectual da europa atual, vem ensinar aos europeus a recuperarem a inovação técnica e verdadeira democracia respeitadora da vontade da população que já tiveram, a serem governados por gente mais capaz, os portugueses insultam-no. Fazem-no em coro alinhado com o status quo pantanoso que os fez pobres e raramente cumpre promessas eleitorais. Não fazem a mínima ideia da excelência do percurso de vida e profissional de Vance contado no documentário da Netflix hillbily elegy. Vance que andou no exército, numa das melhores universidades do mundo e impulsionou companhias de tecnologia, sozinho vale mais que dezenas de políticos lusos. Musk, empregado especial voluntario e conselheiro sénior do governo americano que gere o departamento de eficiência do estado, nomeado pelo presidente, vale sozinho mais que centenas de políticos lusos dependentes do estado que não tem vida profissional fora da política e só sabem aumentar impostos. Gente medíocre que nunca fundou empresas a sério.
Os Portugueses são persuadidos a acharem-se muito mais espertos e mais certos que os americanos. Que disparate americano querer baixar impostos eliminando o esbanjamento de milhares de milhões de dinheiro publico! Que horror gringo querer acabar com fundações ou institutos que vivem do estado para fazerem negociatas e avançarem causas elitistas! Que ataque ianque à liberdade de imprensa os contribuintes não serem forçados a darem dinheiro a órgãos de comunicação cheios de comentadores de extrema esquerda que não os representam! Que loucura americana despedir aqueles funcionários públicos que custam milhares de milhões aos contribuintes e não fazem nada de útil pelo pais. O que é bom é pagar muitos impostos para nada de útil para e viver cada vez mais em insegurança! Que parvoíce de cowboys pôr na prisão e proceder à deportação de imigrantes ilegais reincidentes em crimes sérios que sejam uma ameaça à segurança da população nas ruas. Isso não se faz! A nossa cultura portuguesa, dita-nos a extrema esquerda (disfarçada) paga pelo estado e pântano diretamente ou indirectamente, não existe ou é para anular. A insegurança também não existe e é apenas uma perceção mal-intencionada nossa.
Os portugueses deixam, assim iludidos, que a maior parte do seu esforço a trabalhar seja devorado para impostos muito maiores e mais punitivos que os dos americanos. Por exemplo 23% de IVA em vez de 0% como em vários estados dos EUA; e cerca do triplo do IRS em percentagem, dependendo do ordenado. Muitos carros cá chegam a custar, só devido aos impostos, o dobro dos do pais ao lado e o triplo ou quadruplo dos americanos. Os portugueses ficam servos da gleba do estado deixando-se manipular. Papagueiam o que ouvem das criaturas desse pântano que aparecem na TV e jornais, sem contraditório. Nada questionam das falsas fundações ao aumento e esbanjamento do orçamento autárquico nos amigos da política, passando por acessorias de advocacia e dezenas de milhares de funcionários públicos a mais, sem retorno na qualidade do serviço publico.
A agirem assim, os portugueses continuam pobres, cada vez mais taxados e com cada vez piores serviços públicos sem nunca pedirem aos políticos para onde vai o seu dinheiro se não vai para serviços públicos e segurança. Nem sequer se perguntam porque os seus filhos e netos têm de emigrar às centenas de milhares para fora do Portugal perfeito e, supostamente, certo. Esta multidão de pensamento único sustenta muitos crocodilos: políticos, chefias jornalísticas e comentadores muito bem pagos apesar da imprensa falida, burocratas inúteis nas chefias do funcionalismo públicos (os que em vez de resolver negam os problemas da população), presidentes de fundações, associações que vivem do estado, negócios misturados com política, ativistas de extrema esquerda, falsos empresários, etc. Todos sedentos de usarem e esbanjarem os crescentes impostos sobre os rendimentos dos portugueses em proveito próprio. Um pântano enorme que não quer ser drenado!
A maioria dos Portugueses habituaram-se à indolência, incompetência, corrupção e desperdício dos seus impostos. Habituaram-se às promessas eleitorais nunca cumpridas dos políticos que são elogiados em uníssono nas nossas TVs e jornais. Habituaram-se a aceitar que democracia, supostamente e segundo a nossa imprensa, é os políticos poderem fazer tudo o contrário do que disseram à população em campanha.
António Costa, por exemplo, quando primeiro concorreu a primeiro ministro apresentou-nos em campanha uma agenda para a década maravilhosa. Em quase 10 anos de poder molengão e deixa andar, pouco ou nada fez de significativo dessa agenda. Certamente fez muito menos em 9 anos no topo do poder em Portugal que a nova administração americana na primeira semana. Não fez nenhuma reforma produtiva que mudasse o curso do pais para melhor e fizesse regressar os milhões de emigrantes nascidos em Portugal que tiveram de sair da miséria e corrupção do pântano que ele criou com Sócrates. Só fez o que não estava lá nessa agenda nem nunca tinha prometido: aumentar ainda mais o peso da carga fiscal, o número de funcionários públicos, desperdiçar em muitas fundações e negócios misturados com política, alem de abrir completamente as fronteiras a milhões de imigrantes sem qualquer controlo criminal como as elites globais lá fora lhe pediram. Bom alunos de elites internacionais sem avisar nenhum português em eleições, nem nos deixar votar em nenhum referendo sobre imigração. Foi recompensado, claro.
Costa tinha toda a legitimidade, segundo a nossa imprensa, para mudar sem avisar por completo e para sempre Portugal. Agora até se diz à boca cheia que a cultura Portuguesa é para ser anulada, sem nenhum português ter votado sobre se concordava com essa drástica mudança permanente e insegurança crescente. No entanto, Trump que foi eleito por quase 80 milhões de americanos, ganhando o colégio eleitoral e o voto popular dizendo precisamente o que ia fazer é que não tem legitimidade para fazer nada do que prometeu à população, segundo a nossa comunicação social. Musk que andou em campanha, sempre bem à vista de todos e a anunciar o que ia fazer no departamento de eficiência de estado se Trump ganhasse e que foi nomeado pelo presidente para a eficiência do estado não tem, aparentemente, legitimidade democrática segundo a imprensa lusa. No entanto, as chefias de funcionários públicos de extrema esquerda que ninguém conhece nem elegeu devem continuar a gastar à vontade e sem escrutínio milhares de milhões em impostos nas mais variadas e disparatadas causas e negócios. Isso é que é uma excelente e eficiente democracia à portuguesa! Nós os portugueses é que sabemos! Todos certos e bem unidos na vontade do pântano, perdão do povo.
Pode-se gostar ou não, mas o que a nova administração republicana americana está a fazer a alta velocidade e estonteantemente nestas primeiras semanas de governo foi exatamente o que disse em campanha que ia fazer e que lhe deu 77 milhões de votos dos americanos. Os Portugueses deviam meditar no que de útil para drenar o pântano luso poderiam aprenderem com Musk, e os seus jovem génios intelectuais do DOGE, em vez de lhe caírem em cima tão depressa. Não percebem que senão manterão o pântano luso, por mais décadas de miséria semi-marxista, cheia de negócios misturados com politica e muito pouco democrática. Continuarão a correr para o abismo de ver os netos e filhos todos a emigrar para bem longe, para águas mais frescas, capitalistas e democráticas. Águas límpidas onde a comunicação social não minta tão descaradamente, sem permitir a ninguém questionar mentiras, nem propagandeie afincadamente o pântano contra a população.
observador