Se a esquerda vai para Gaza, o Chega ocupa Loures e o Barreiro

Como passou a ser sobretudo a porta-voz dos interesses dos imigrantes muçulmanos que chegam, a esquerda esqueceu o povo que já cá estava. Pior: destrata esse povo como “racista” mesmo quando se levantam questões legítimas sobre o machismo muçulmano. O “feminismo” passa a ser “islamofobia”
Para disfarçar um grotesco vazio de ideias e uma fuga sem precedentes dos seus eleitorados clássicos para o belzebu populista, a esquerda – e não só a radical – refugiou-se nos mitos sobre Israel, namorando aberta e apaixonamente com o antissemitismo, e, acima de tudo, refugiou-se na emoção pura que é Gaza, esquecendo tudo o resto. Faz lembrar outro equívoco emocional com cem anos, a guerra civil espanhola.
expresso.pt