Operação ‘Parece, mas não é’ mira falsificadores de bebidas em São Paulo e no Paraná

A Polícia Civil de São Paulo iniciou na manhã desta quinta-feira 6 a nova fase da operação “Parece, mas não é”, que mira falsificadores de bebidas. A ação ocorre na esteira da crise no metanol que se espalhou pelo País.
Na operação desta quinta, duas pessoas foram presas em flagrante. Além disso, os agentes cumprem 17 mandados de busca e apreensão em dois estados: São Paulo e Paraná. Os alvos da ação estão espalhados por cinco cidades paulistas (Americana, Marília, Taquaritinga, Sertãozinho e Matão) e uma no interior paranaense (Londrina). As identidades dos presos e dos alvos não foram reveladas.
Em nota, a Polícia de SP se limitou a dizer que a ação combate a falsificação de bebidas. O comunicado também cita, brevemente, o resultado da fase anterior da mesma operação, quando três pessoas foram presas.
Ao site g1, o delegado Alexandre Bento, que coordena a ação, disse que a organização criminosa que falsificava bebidas atuava com uma estrutura complexa, “caracterizada pela divisão de tarefas entre os investigados, e envasava bebidas de qualidade inferior em garrafas de marcas famosas”. O objetivo, segundo o agente, era “lucrar com a falsificação e comércio irregular de bebidas”.
59 casos de intoxicaçãoA crise do metanol, que desencadeou as operações, já fez 15 vítimas, nove delas em SP. Outras três mortes ocorreram no Paraná e mais três em Pernambuco. Os dados são do Ministério da Saúde, que também confirma 59 casos de intoxicação no País e 45 outras suspeitas em investigação.
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