Pesquisa: Indivíduos com baixa escolaridade têm idade biológica mais avançada

Uma nova pesquisa realizada nos EUA revelou que o nível de educação e as perdas ao longo da vida podem ter efeitos significativos no envelhecimento biológico. O estudo examinou os padrões de envelhecimento biológico de adultos americanos com idades entre 50 e 79 anos entre 1988 e 1994 e 2015 e 2018. Os resultados sugerem que, embora a taxa geral de envelhecimento biológico tenha diminuído nos últimos anos, indivíduos com menor nível de educação envelhecem mais rápido.
Enquanto no final da década de 1980 e início da década de 1990, adultos sem ensino médio eram, em média, um ano mais velhos biologicamente do que aqueles com diploma universitário, essa diferença aumentou para quase dois anos entre 2015 e 2018. "Os resultados sugerem que pessoas com níveis mais altos de educação envelhecem biologicamente mais lentamente", disse o professor assistente Mateo Farina. "A educação pode retardar o processo de envelhecimento, aumentando a conscientização sobre saúde e influenciando positivamente as escolhas de estilo de vida."
A pesquisa não parou por aí. Outro estudo realizado na Universidade de Columbia revelou que indivíduos que perderam dois ou mais entes queridos ao longo da vida são biologicamente mais velhos, com base em medições epigenéticas. A Dra. Allison Aiello afirmou: "Os efeitos da perda de entes queridos em diferentes fases da vida sobre os marcadores de DNA têm sido pouco estudados. Este estudo fornece evidências convincentes de que as perdas vivenciadas da infância à idade adulta aceleram o envelhecimento biológico."
Pesquisas revelam que perdas educacionais e sociais podem ter impactos tangíveis no processo de envelhecimento. Cientistas indicam que a intervenção precoce e os mecanismos de apoio podem desempenhar um papel significativo na desaceleração do envelhecimento. Essas descobertas também são relevantes para políticas de saúde e intervenções comunitárias.
Cumhuriyet