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Perguntas e respostas: London Majors se prepara para o primeiro jogo em casa da temporada

Perguntas e respostas: London Majors se prepara para o primeiro jogo em casa da temporada

O London Majors enfrentará o Guelph Royals em seu primeiro jogo em casa na temporada da Intercounty Baseball League na sexta-feira.

O Majors venceu seu primeiro jogo contra o Brantford Rex Sox no domingo por 6 a 5. O rebatedor Cleveland Brownlee está de volta para sua 15ª temporada com o London Majors.

O apresentador do London Morning, Andrew Brown, o encontrou no Labatt Memorial Park para falar sobre seu amor pelo jogo.

O texto a seguir foi editado para maior clareza e extensão.

Andrew Brown: Cleveland, como está o swing?

Cleveland Brownlee: Sabe de uma coisa? Está tudo bem. Aos 41 anos, você precisa relaxar muitas partes do corpo primeiro. Mas me sinto bem este ano — muito melhor do que no ano passado. Lutei contra algumas lesões no início da temporada passada, que persistiram durante todo o tempo. Mas este ano, estou me sentindo bem, confiante novamente e me divertindo de novo.

AB: Estamos tendo essa conversa no início de maio, sentados aqui olhando para o Labatt Park. O que você pensa quando olha para um campo de beisebol como este?

CB: Isto aqui — aquela sensação que você tem quando criança — sonhar em se tornar um jogador de elite. A grama está recém-cortada, os pássaros cantando... é simplesmente lindo aqui. Não se pode pedir nada melhor. É como acordar em um sonho. Você vê todos os banners, os patrocinadores. É simplesmente lindo. Mesmo que as bases ainda não estejam prontas, você consegue se visualizar trotando nelas em pleno verão.

AB: Você tem 41 anos agora. Esta é a sua 15ª temporada com as Majors. O que te faz voltar?

CB: O amor pelo jogo. Sempre me disseram que você tem que gostar do que faz, e eu sinceramente amo o que faço. London me acolheu. Minha família adora vir me ver jogar. Meu filho é um torcedor fanático dos Majors. Ele adora estar em campo com os caras. E sabe de uma coisa? O técnico Roop Chanderdat me deu uma chance e disse que, enquanto eu puder competir, ele me quer aqui. É isso que eu quero fazer: deixar um legado. Não quero estar aqui apenas pelo meu nome. Quero estar aqui porque entrei para o time, porque estou competindo com todos os caras. Quero mostrar a eles que ainda posso fazer isso. Essa é a minha maior motivação — mostrar a todos que ainda tenho, alimentado pelo amor pelo jogo e pelo amor que London demonstrou por mim.

AB: Como você vê seu papel na equipe este ano?

CB: Este ano, dei um passo para trás. Vou atuar mais como rebatedor designado (DH), mas também ajudarei com o treinamento, rebatendo bolas, arremessando para o treino de rebatidas, o que o Roop precisar. Estarei pronto para intervir se alguém se machucar ou se estivermos com poucos jogadores na escalação. Se precisarem de uma rebatida ou de uma rebatida oportuna, estarei lá para os caras.

AB: A liga parece interessante este ano. Hamilton tem Fernando Rodney, um dos maiores closers da história da MLB. Toronto tem uma arremessadora estrela. O que você acha da liga este ano?

CB: A liga está mudando rápido e em uma ótima direção. Estamos trazendo estrelas da Major League e internacionais. As pessoas estão notando a IBL e o talento que sempre esteve aqui. Costumava ser comentado, mas agora todo mundo está falando. Jogadores estão vindo de todos os lugares. Adoro o que as organizações estão fazendo. É uma ótima atmosfera para o beisebol.

AB: O quanto você está ansioso para conseguir alguns cortes em Fernando Rodney?

CB: Eu já tinha um sonho com isso, como um sonho de jogador de beisebol. Se eu rebater um home run nele, ou mesmo a corrida da vitória, vou apontar a bola direto para ele. Espero que essa mensagem chegue até ele! É esse espírito competitivo que existe em mim. E é para os fãs. Eles pagam para nos ver jogar. Eu quero dar um show. Ele é um dos melhores de todos os tempos, sem dúvida, mas quando você vem para Londres, a história é completamente diferente.

AB: Você ainda sonha com beisebol?

CB: Todos os dias. Eu tinha um sonho de voltar para a Major League Baseball e me tornar um ladrão de bases. O Roop me usou só para entrar e roubar bases. Ainda tenho aquela criança dentro de mim. Adoro estar aqui. Sonho com esse esporte o tempo todo.

OUÇA: Cleveland Brownlee está de volta com o London Majors

O London Majors joga sua primeira partida em casa da temporada no Labatt Memorial Park na sexta-feira. Cleveland Brownlee está de volta para sua 15ª temporada com o time e se encontrou com Andrew Brown, apresentador do London Morning, para falar sobre sua paixão pelo esporte.

AB: Seu swing ainda está bom na jaula. Como você se prepara para jogar beisebol agora? Que tipo de treinamento você está fazendo para preparar um corpo de 41 anos?

CB: Honestamente, 90% é mental. Você tem que se olhar no espelho e dizer: "Provavelmente não deveríamos estar aqui, mas vamos fazer mesmo assim". É uma questão de alongamento adequado. Não vou mentir e dizer que mudei drasticamente meus hábitos alimentares — mas é uma questão de ter coragem. As crianças estão me admirando, e meu filho está assistindo. Quero competir da melhor forma possível.

AB: Seu filho está jogando bola agora?

CB: Sim, ele tem 10 anos, joga pelo Tin Caps no oeste de Londres, e eu sou o treinador principal. Prometi aos pais que dedicaria meu tempo, e estou dedicando. Isso dá às crianças uma experiência extra. Posso levá-las aos jogos, elas podem conhecer os caras, jogar bola no campo. Elas estão adquirindo experiências que a maioria das crianças de 10 anos só terá muito mais tarde.

AB: Você já viu o Cleveland Jr. jogando neste campo?

CB: Ele me disse que não jogaria pela Major League — disse que era bom demais! E sabe de uma coisa? Eu nem consegui ficar bravo. Eu o aplaudi. É esse o espírito que eu quero que ele tenha. Continue se esforçando. Ele é um fã incondicional de beisebol. Nunca precisei pressioná-lo. Ele está aqui durante os treinos, pegando bolas rasteiras e bolas altas com os caras. Ele adora.

AB: Já te encontrei algumas vezes, e sempre que menciono que estou conversando com Cleveland, as pessoas sempre dizem o quão positivo você é. De onde vem isso?

CB: Eu vim de um lugar onde víamos nossos altos e baixos. Muitas pessoas não retribuíam à nossa comunidade. Então, morando em Londres, adoro poder retribuir, compartilhar meu tempo fazendo algo que amo. Um dia, tudo isso vai acabar. Enquanto estou aqui, estou dando o meu melhor. Nunca se sabe o quanto um sorriso ou uma palavra gentil podem mudar a vida de alguém. O mundo é difícil, mas a positividade pode mudar a perspectiva de alguém.

OUÇA: A pegadinha de 1º de abril da London Majors valeu a pena

Em 1º de abril, o London Majors fez uma pegadinha e renomeou o time para The Cobra Chickens. A brincadeira inocente foi bem recebida pelos londrinos, e, piada ou não, eles queriam produtos do Cobra Chickens. O gerente de mídia social do London Majors, Matt Hiscox, é o responsável pela ideia e contou ao London Morning como o clube de beisebol está oferecendo bonés e camisetas do Cobra Chickens em edição limitada.

AB: Outra coisa que sempre ouço é que você consegue rebater a bola no rio. Você ainda consegue fazer isso?

CB: Claro que posso. Continuo dizendo aos rapazes que estou só esperando a Autoridade de Conservação do Tâmisa me dizer que o nível do rio está baixo, e aí vou começar a lançar mais alguns por ali. Vamos reconstruir aquela margem!

AB: Um home run no rio, a que distância fica? Quinhentos metros?

CB: Sim, eu diria entre 450 e 500. Aproveite um bom dia com vento e algumas flexões extras — e eu bebo leite integral, não 2%. O verdadeiro. Você só precisa de um pouco mais de peso por trás. Mas, falando sério, os caras vão te dizer, eu ainda consigo rebater com os melhores deles. Ainda consigo levantar uma bola e tirá-la daqui.

AB: É ótimo ver você, Cleveland. Tenha uma ótima temporada.

CB: Olá, muito obrigado.

cbc.ca

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