Luxo, cartões de crédito e ofertas: o que estamos observando nos lucros do setor hoteleiro

Os obstáculos enfrentados pelo governo em relação às viagens e as incertezas tarifárias podem ser temporários. A resiliência do setor de luxo e o aumento das taxas de cartão de crédito podem ser duradouros.
Muitos analistas acreditam que os principais grupos hoteleiros estão posicionados para relatar um crescimento estável, ainda que nada espetacular, no segundo trimestre, graças ao fato de terem tido mais ventos favoráveis do que contrários.
Em abril, o CEO da Hilton, Chris Nassetta, previu que a demanda por viagens se estabilizaria após a aprovação do projeto de lei tributária e orçamentária do presidente Trump e as negociações tarifárias do verão. Em maio, a Marriott divulgou projeções otimistas para o ano e assumiu que não haveria recessão nos EUA.
Os resultados do segundo trimestre mostrarão se esse otimismo refletiu confiança ou ilusões. No início deste ano, a receita por quarto disponível (RevPAR) vinha se recuperando, mas permaneceu abaixo dos picos de 2019 em vários mercados e segmentos importantes.
Relatórios que acompanharemos esta semana: Hilton (quarta-feira) e Wyndham (quinta-feira). Marriott, Hyatt, IHG, Choice, Accor e outros serão lançados nas próximas semanas.
Fontes de Forçaskift.