O plano de Robert Kennedy Jr. para "tornar a América saudável" poupa os alimentos gordurosos, salgados e açucarados que são onipresentes nos Estados Unidos.

O país mais rico do mundo está deixando suas crianças doentes, sabe disso e não planeja fazer muita coisa a respeito. Esta é a conclusão que emerge da estratégia "MAHA", "Make America Healthy Again" (Tornar a América Saudável Novamente), lançada na terça-feira, 9 de setembro, por Robert Kennedy Jr., secretário de saúde de Donald Trump.
O documento de 20 páginas era aguardado com grande expectativa por toda a comunidade científica dos Estados Unidos. O objetivo era responder a um relatório contundente publicado na primavera pelo mesmo governo, que descrevia em detalhes "a sombria realidade do declínio da saúde das crianças americanas". Os dados são alarmantes e as curvas estão em ascensão: 40% dos 73 milhões de crianças americanas (menores de 18 anos) têm alguma doença crônica (asma, alergias, obesidade, doenças autoimunes, distúrbios comportamentais, etc.).
A prevalência de câncer, diabetes e doenças mentais está aumentando, e a expectativa de vida está diminuindo. Um dado resume o problema: na principal potência militar do mundo, apenas um em cada quatro jovens (de 17 a 24 anos) estaria apto a servir no exército.
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