Pirineus Atlânticos: Algas tóxicas proliferam em praia, vários banhistas relatam sintomas
A praia de Port-Vieux em Biarritz (Pirineus Atlânticos) foi fechada para banho nesta quinta-feira devido à alta concentração dessa alga tóxica.
A Prefeitura de Biarritz proibiu "natação e esportes aquáticos" na praia de Port-Vieux, "aguardando novas amostragens". Foto Sipa/Olivier Coret
A praia de Port-Vieux, em Biarritz (Pirineus Atlânticos), foi fechada para banho nesta quinta-feira devido à alta concentração de microalgas tóxicas, o que já havia causado pânico e o fechamento de várias praias da costa basca em 2021.
"Intensificação repentina""Embora a presença da microalga ostreopsis tenha sido observada durante vários dias, mas em níveis moderados, sua intensificação repentina foi provavelmente causada pelo aumento ocorrido no início da semana", indicaram a Agência Regional de Saúde (ARS) e a Comunidade de Aglomeração do País Basco em um comunicado de imprensa.
Vários surfistas e banhistas, em particular, relataram às autoridades a ocorrência de sintomas específicos da presença desta microalga invisível a olho nu, mas "não foram recebidos relatos de casos graves", especificaram. A Prefeitura de Biarritz anunciou em seu site na quinta-feira que "natação e esportes aquáticos serão proibidos" na praia de Port-Vieux, "aguardando novas amostras".
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Em 2021, centenas de relatos de sintomas semelhantes aos da gripe, rinite ou irritação respiratória alertaram autoridades eleitas locais, que foram forçadas a fechar as praias de Biarritz, Bidart e Saint-Jean-de-Luz.
Ostreopsis ovata, uma microalga tóxica conhecida no Mediterrâneo há vários anos, está agora presente na costa basca, tanto na França quanto na Espanha. Sua presença é uma consequência direta das mudanças climáticas e do aquecimento dos oceanos, segundo cientistas.
Um programa de pesquisa que reúne cientistas e instituições de ambos os lados da fronteira no País Basco foi lançado em abril de 2024. Desenvolvido ao longo de três anos em nove locais costeiros, o programa visa auxiliar formuladores de políticas a desenvolver um protocolo de alerta ou até mesmo novas regulamentações. Atualmente, não há um limite regulatório para esta microalga.
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