Fiorentina, que pena: Gosens volta, depois o Betis zomba deles na prorrogação. Sem fim

A noite de Franchi é amarga. A Fiorentina não conseguiu chegar à sua terceira final consecutiva da Conference League. Ele luta com o coração, dá tudo o que tem e tudo o que pode. A partida foi vencida por 2 a 1 no tempo regulamentar, com dois gols de Gosens, mas o marroquino Ezzalzouli marcou o único gol na prorrogação, empatando em 2 a 2, e a partir daí o Viola não encontrou mais forças para voltar. O Betis de Manuel Pellegrini enfrentará o Chelsea na final do dia 28 em Wroclaw, alcançando sua primeira final europeia. Enquanto a Fiorentina terá que tentar um milagre para chegar à Europa nos últimos três jogos do campeonato
Mesmo com um setor e meio fechado, o Franchi está lindo. A seção preta e verde com fãs espanhóis está lotada. A curva da Ferrovia, agora Nuova Fiesole, vai enchendo aos poucos, deixando os últimos assentos para os torcedores líderes. Os Digos proibiram a coreografia, que havia sido preparada, então só há cortinas roxas e uma faixa que chama atenção e é o que as pessoas esperam: “Espírito guerreiro”.
As equipes entram em campo. Com as formações imaginadas. Palladino escala Dodo e Gosens como pontas em um 3-5-2, Adli tem que atuar como Cataldi. Pellegrini monta seu 4-2-3-1 com Sabaly e Ricardo Rodriguez como laterais. No meio estão Cardoso e Lo Celso, na frente Isco joga atrás de Bakambu com Antony e Fornals nas laterais buscando o mano a mano. Pellegrini está de fato de treino, Palladino está elegante, com um fato azul. No início, ninguém dá o “primeiro passo”. Depois de nove minutos, o primeiro chute fácil é de Antony. A Fiorentina corre risco com duas saídas erradas de Comuzzo, que é imperfeito em seu apoio, e se você acionar os homens ofensivos do Betis, será difícil. Aos 20 minutos, Adli passa a bola para Kean, que causa pânico e chuta, mas a bola vai por cima. Aos 22 minutos, o Viola realmente teve uma chance de sair na frente: um escanteio de Mandragora, uma cabeçada de Comuzzo e Sabaly afastou em cima da linha, depois Comuzzo novamente e Bartra defendeu. Logo depois, Adli infelizmente perde uma bola e coloca Antony em movimento. Aos 27 minutos, Mandrágora tenta e finaliza com o pé esquerdo: ruim. Mas dois minutos depois, Fagioli, acostumado a faltas que causam situações perigosas, derruba Lo Celso. A cobrança de falta de Antony de 20-22 metros é magistral. A bola bate na trave interna e entra. Quarto gol em oito jogos da Conferência para o brasileiro, que também marcou o mesmo número na La Liga. É um golpe tremendo.
Mas o Viola não perdeu a compostura e aos 34 minutos explorou as fragilidades defensivas dos alvinegros, mais uma vez numa bola parada: um escanteio de Mandragora e Gosens, que estava sozinho, bateu muito bem com um meio giro e empatou. O Franchi vira um pandemônio. Mas o Betis é assustador. Adli perde a bola novamente. Lo Celso chuta alto, depois Cardoso, na trave. É proibido se distrair e permitir contra-ataques ou fazer passes errados no meio, onde Cardoso e o experiente Lo Celso são duas garantias. Mas aos 42 minutos o Viola empatou o placar, em relação ao jogo de ida, mais uma vez com Gosens. Novamente de um canto, mas desta vez o extraordinário psicólogo alemão se eleva acima de Beltran e vence Fran Vieites. O entusiasmo é enorme e outro escanteio de Adli encontra a cabeça de Kean, que acerta, mas a bola vai por cima do travessão.
Adli, que jogou um primeiro tempo realmente abaixo da média, não saiu do vestiário. Palladino se volta para Richardson. O marroquino se coloca em uma posição mais central, quase como se protegesse a defesa. Mas trabalhamos como um departamento para tentar evitar situações de um contra um, especialmente aquelas envolvendo Antony, que é marcado por Ranieri. O Betis ganha escanteios, aos 10 minutos Gud poderia chutar a gol, mas prefere procurar o companheiro na área. Erro. Pellegrini recorre a mudanças: são necessárias pessoas novas. Mudança entre os zagueiros: Mendy no lugar de Bartra e uma substituição de revezamento com Ezzalzouli no lugar de um bom Lo Celso. Fornals se juntará a Cardoso. Aos 16 minutos, Kean escapa de todos, entra e Fran Vieites fecha o espelho na frente dele, desviando-o para um canto. Mas foi o marroquino que tinha acabado de entrar no jogo que causou confusão entre os Viola ao passar por Pongracic duas vezes. Comuzzo conserta no canto. O jogo está estagnado. Todo mundo tem medo de cometer erros. A Fiorentina congela a bola tentando encontrar Kean, que está armado a 6' do fim, mas ele escapa de Natan, que o segura pela camisa. Kean tem um ataque de raiva e o persegue, puxando sua camisa: cartões amarelos para ambos. O final fica muito tenso. Fagioli também recebe cartão amarelo, mas para bloquear o reinício, E sai aos 43'. Ele não aceita isso bem. Dentro do Folorunsho. Mas a mudança é tudo o que existe. Faltando 2 minutos para o fim, um descuido de Richardson poderia ter custado a partida. Ele perde a bola, Antony sai correndo e De Gea faz dois milagres: no brasileiro e no rebote de Ezzalzouli. Vamos para 4 minutos de acréscimos. O maior perigo foi enfrentado por De Gea, que colidiu com um adversário no cruzamento de Antony. Você teme o pior, mas se levanta. Nyberg estende o tempo de recuperação excessivamente, além de 7 minutos. E, depois de 101 minutos jogados, vamos para a prorrogação.
Vamos começar. Com mais mudanças do Betis, já são cinco. Em Altimira e Ruibal, saíram Bakambu, que pouco fez, e Fornals. Novas forças sim, mas permanecem Antony e Isco, aqueles que para o técnico sempre conseguem resolver a partida. Palladino, que só trocou dois homens, faz as duas substituições obrigatórias após 5' do primeiro tempo extra, mas Gudmundsson e o herói Gosens são dominados. É a vez de Beltran e Parisi. Mas aos 7 minutos o Betis foi mortal: Boa di Ruibal serviu Antony, que encontrou Ezzalzouli na área, que empatou com facilidade, anotando seu terceiro gol na Conferência e complicando tudo para a Fiorentina. Que deve buscar um novo retorno. Dodo ainda segura e empurra, forçando Fran Vieites a um canto. Mas o segundo goleiro do Betis também bloqueou a cabeçada subsequente de Comuzzo. São dois minutos de acréscimos, mas uma bela bola lançada por Parisi na área não é desviada por ninguém para o gol. Palladino joga os últimos 15 minutos de esperança com mais dois atacantes: Colpani e Zaniolo nos lugares de Dodo e Pongracic. A Fiorentina tenta atacar e, em um lançamento longo, o goleiro espanhol mergulha para finalizar e há um choque com Folorunsho, que é advertido. Fran Vieites permanece no chão e depois se recupera. Perder tempo vira prioridade para os espanhóis, que têm a oportunidade de fechar a partida faltando 5 minutos para o fim, quando Isco chuta feio, no alto. Ezzalzouli, no entanto, teve menos sorte, pois acertou a trave no contra-ataque. A Fiorentina não tem mais, não consegue mais organizar um ataque decente e o Betis vai para a final.
La Gazzetta dello Sport