A conferência climática da ONU tem início; Diederik Samsom fala sobre seus anos em Bruxelas e o perigo da desglobalização.

Nas próximas duas semanas, os olhos do mundo estarão voltados para o Brasil. Será que as Nações Unidas conseguirão alcançar acordos climáticos ambiciosos na Amazônia para conter o aquecimento global? Especialistas concluem que os dias em que a Europa liderava o movimento acabaram. Devido a disputas internas, Bruxelas sequer conseguiu apresentar seus planos antes do prazo. "Sua credibilidade foi prejudicada."
Diederik Samsom se sente ofendido. O arquiteto do Pacto Ecológico Europeu vê suas leis europeias sobre clima e natureza sendo enfraquecidas por uma mudança no cenário político e defende maior autonomia estratégica. "Isso diminui nossa capacidade de persuasão política para fazer com que outros países ajam mais rapidamente", afirma o ex-líder do Partido Trabalhista, que escreveu um livro sobre sua experiência em Bruxelas. "E isso é preocupante."
O ex-diplomata Edward Fishman, por sua vez, teme as consequências da desglobalização. Em seu primeiro livro, ele alerta para uma ordem mundial na qual países como a China e os EUA buscam a autossuficiência e, portanto, praticamente não comercializam nem cooperam mais. "Se este for o futuro do sistema econômico internacional, então acredito que o risco de guerra entre grandes potências aumentará significativamente."
Aproveite a leitura e tenha um bom domingo.
fd.nl


%2Fs3%2Fstatic.nrc.nl%2Fwp-content%2Fuploads%2F2025%2F11%2F08173340%2F081125VER_2022661381_.jpg&w=3840&q=100)
%2Fs3%2Fstatic.nrc.nl%2Fwp-content%2Fuploads%2F2025%2F11%2F08154916%2F081125BIN_2022658771_1.jpg&w=3840&q=100)
%2Fs3%2Fstatic.nrc.nl%2Fwp-content%2Fuploads%2F2025%2F11%2F08154333%2F081125BIN_2022596712_1.jpg&w=3840&q=100)