Quem colocará a França de joelhos? E a Hungria jogará um jogo economicamente inteligente?

Começamos com a França, que cada vez mais se assemelha ao homem doente da Europa. O país precisa se reformar, mas como? E uma nova crise do euro está se aproximando?
A França está com dificuldades para organizar suas finanças. O déficit orçamentário foi de 5,8% no ano passado, quase o dobro dos 3% permitidos, e a dívida pública é de quase 114% do PIB. As reformas são incrivelmente complexas, pois o cenário político está completamente dividido. Isso torna praticamente impossível encontrar maiorias parlamentares. Como medidas impopulares, porém necessárias, ainda podem ser aprovadas?
A correspondência continha um livro. Dentro de um envelope, havia uma obra útil sobre bolhas do mercado financeiro, intitulada "Negociação Eólica: Testemunhas Oculares de 500 Anos de Especulação, Euforia e Perdas nos Mercados de Ações Internacionais ".
O autor Maarten Biermans, economista e filósofo, alerta contra "um dos mal-entendidos mais persistentes", ou seja, a crença de que desta vez tudo é diferente.
Muitas crises conhecidas são abordadas, como a crise das pontocom e a crise do crédito, mas o interessante do livro "Wind Trading" é que ele também aborda bolhas menos conhecidas. Marijn destaca três bolhas de 1720.
A Pergunta da Semana gira em torno da Hungria. Fomos questionados se seria economicamente sensato para o Primeiro-Ministro Viktor Orbán se tornar amigo da Rússia e da China.
Orbán é, obviamente, um encrenqueiro na Europa, o que também está fazendo com que a Hungria perca o acesso ao financiamento da UE. Isso deve causar um prejuízo imenso à economia.
Ao mesmo tempo, Orbán está atraindo bilhões em investimentos da China e da Rússia. Então, a questão é: será que isso é um golpe de mestre político?
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