6 principais lições do documentário de Karol G na Netflix, <i>Tomorrow Was Beautiful</i>

Karol G se abre de forma revigorante em seu novo documentário da Netflix , Karol G: Tomorrow Was Beautiful , que estreou hoje. O filme acompanha a cantora colombiana recordista (ela foi a primeira artista feminina a ter um disco em espanhol no topo da parada Billboard 200 ) durante o lançamento de sua ambiciosa turnê Mañana Será Bonito, em 2023. Foi a primeira turnê global em estádios de uma artista latina e um grande empreendimento para Karol G, que muitos não acreditavam que ela seria capaz de realizar.

Mañana Será Bonito acabou sendo um grande sucesso. Ficou em 11º lugar na lista de turnês de shows de 2023 da Billboard e, ao longo 20 shows, 925.000 ingressos vendidos e US$ 155,3 milhões arrecadados. "Tomorrow Was Beautiful" , dirigido por Cristina Costantini, oferece uma visão dos bastidores da turnê e compartilha reflexões sobre sua carreira musical.

Abaixo, algumas das maiores conclusões.

Ela se apaixonou durante uma turnê.

O artista colombiano Feid, um dos artistas favoritos de Karol, abriu a turnê. Rapidamente se tornaram amigos e, em pouco tempo, um casal. "Sem perceber, eu já estava escrevendo canções de amor sobre felicidade novamente", diz ela no documentário.

Viver com um problema de saúde levou a uma análise mais aprofundada de seu corpo.

Karol recebe tratamento diário para um problema hormonal que afeta seus níveis de insulina. Isso faz com que seu peso flutue, algo que tem sido alvo de críticas cruéis. "Posso acordar hoje com um abdômen definido, supermagra, e amanhã posso acordar superinchada, com a barriga inflada, e não consigo controlar", diz ela.

Ela teve dificuldade como mulher no gênero urbano latino.

O filme mostra Karol conversando com um entrevistador sobre as dificuldades que ela vivenciou como uma das poucas mulheres na Reggaeton/música urbana latina. "Comecei com todos os caras que eu conhecia, mas é claro que isso me custou um pouco, porque eu era mulher e estava em um gênero liderado por homens", explica ela. "Não havia muitas mulheres. O simples fato de ser mulher foi uma desvantagem enorme para a minha carreira."

Ela brigou com sua equipe sobre chamar sua música de “Bichota”.

Karol estava decidida a intitular uma música de 2021 (e, posteriormente, uma turnê) "Bichota". Ela adorava o fato de ser um termo para uma mulher forte e empoderada. Sua equipe estava preocupada com possíveis conotações negativas associadas ao termo. Karol lutou arduamente para mantê-lo. "Minha equipe insistia o tempo todo: 'Não, a música não pode ser chamada assim. Você vai ficar mal. As pessoas vão te rejeitar. A letra é muito explícita'. E eu pensei: 'Estou correndo o risco'", disse ela. Sua música acabou popularizando o termo, que agora é fortemente associado a ela.

Ela foi assediada sexualmente por seu antigo empresário.

Aos 16 anos, Karol se mudou para Bogotá sem a família para se concentrar na música. Começou a trabalhar com um empresário que lhe parecia muito impressionante e estava ansioso para orientá-la em sua carreira. Pouco antes de completar 16 anos, ele a convidou para ir à sua casa para uma festa que havia planejado para o aniversário dela. Durante a festa, ele ficou perto dela e disse que estava interessado em ter um relacionamento romântico com ela. "Eu tinha 16 anos. E tenho certeza de que ele devia ter uns 45 ou 50 anos naquela época", diz ela, antes de admitir o quanto se sente desconfortável falando sobre isso diante das câmeras.

O empresário disse a Karol que, se ela não retribuísse seus sentimentos, isso teria consequências para sua carreira. Karol ficou desolada e disse aos pais que não queria mais seguir carreira musical, sem explicar o ocorrido. Eles ficaram muito chateados e, por um período, Karol não falou com o pai. Karol foi morar por um tempo com a tia para estudar em Nova York. Ela estava com depressão profunda e começou a consultar um psiquiatra pela primeira vez. Quando ela disse à família que queria voltar à música, eles se endividaram para rescindir o contrato com o empresário.

Ela não tem medo da morte.

"Tenho a sensação de que vou morrer jovem, então morrer não me assusta muito", diz Karol no documentário. Toda vez que faz música, ela atualiza seu produtor e diz a ele que, se ela morrer inesperadamente, como sua ídola Selena Quintanilla, quer que ele garanta que sua música seja ouvida.

Ela passou por uma situação assustadora e com risco de vida em 2024, quando o avião particular em que viajava ficou cheio de fumaça e teve que fazer um pouso de emergência em Van Nuys, Califórnia. O que tornou a situação particularmente assustadora foi o fato de Karol estar viajando com a mãe, o pai, a irmã e a sobrinha de 1 ano.