Mais de 1.500 voos cancelados e atrasos aumentam em todo o país neste sábado.

Além dos cancelamentos, 30% dos voos das principais companhias aéreas sofreram atrasos.
Mais de 1.500 voos foram cancelados em todo o país no sábado — e espera-se que mais cancelamentos ocorram até domingo — enquanto a Administração Federal de Aviação (FAA) continuava limitando a capacidade de voos em 40 dos principais aeroportos dos EUA em meio à paralisação do governo.
Às 22h (horário do leste dos EUA) de sábado, 1.521 voos haviam sido cancelados em todo o país e mais de 6.400 voos atrasados – superando o número de cancelamentos de sexta-feira, que foi de 1.024.
Grandes atrasos em aeroportos de todo o país continuaram a persistir devido a problemas de pessoal nas torres e centros de controle de tráfego aéreo.

Na noite de sábado, havia mais de 40 alertas de falta de pessoal em instalações de controle de tráfego aéreo em todo o país. Houve paralisações em solo relacionadas à falta de pessoal em aeroportos nos EUA ao longo do sábado.
Até o momento, a Delta registrava cerca de 7% de seus voos cancelados e outros 30% atrasados. A American Airlines e a United tiveram cerca de 3% de seus voos cancelados e 30% atrasados no sábado. A Southwest teve cerca de 3% de seus voos cancelados e 25% atrasados.
Caso a paralisação do governo continue, mais reduções nas viagens aéreas poderão ocorrer, afirmou o secretário de Transportes, Sean Duffy, em entrevista ao programa ABC News Live na sexta-feira.
"Minha esperança é que essa paralisação do governo termine em breve e que possamos voltar a permitir que os americanos viajem", disse Duffy na entrevista.
É possível que o Departamento de Transportes solicite às companhias aéreas o cancelamento de mais de 10% de seus voos caso o número de chamados dos controladores de tráfego aéreo aumente, disse Duffy à ABC News.

Duffy afirmou que a FAA solicitou que jatos particulares evitem voar nos 40 aeroportos afetados pela redução de voos, embora atualmente não estejam proibidos de voar nesses locais. Ele disse que as empresas de jatos particulares têm cooperado e estão optando por aeroportos alternativos para ajudar a aliviar a pressão nesses aeroportos.
Os cancelamentos representam a mais recente – e talvez a maior – interrupção nas viagens aéreas desde o início da paralisação do governo, há mais de um mês.
Segundo Duffy, a FAA decidiu não suspender nenhum voo internacional, pois isso violaria acordos internacionais com os países.
“Temos acordos internacionais que cumprimos e, por causa desses acordos, não vou afetar esses voos internacionais. Porque, se eu o fizer, outros países estarão esperando por uma quebra desses contratos por parte dos EUA para poderem reduzir os voos americanos, e isso teria um impacto duradouro em nossa capacidade de enviar viajantes dos EUA para esses parceiros com os quais temos acordos”, disse Duffy.
ABC News







