Morreu Roberta Flack, a cantora que eternizou <em>Killing me softly with his song</em>

Antes de, em 1996, os Fugees de Lauryn Hill terem obtido um sucesso planetário com a sua versão de Killing me softly with his song, houve Roberta Flack, uns 20 anos antes (22, para sermos mais precisos), a eternizar a composição de Charles Fox, com letras de Norman Gimbel. A cantora nascida em 1937 na Carolina do Norte também ascenderia ao topo das tabelas de vendas com temas como The first time ever I saw your face (escrita por Ewan MacColl em 1957 e cantada por Flack 15 anos mais tarde) e Feel like makin’ love (a norte-americana foi a primeira a gravar a canção assinada por Eugene McDaniels, que chegaria depois às vozes de D’Angelo, Roy Ayers, Isaac Hayes…).
Roberta Cleopatra Flack morreu esta segunda-feira, aos 88 anos. A notícia foi avançada por um porta-voz da artista, que não revelou a causa da morte. “Estamos de coração partido com o falecimento da gloriosa Roberta Flack. Ela morreu em paz, com a família ao seu lado. Roberta quebrou barreiras e recordes. Era também uma educadora orgulhosa”, lê-se na declaração emitida.
A música estava muito presente na família da menina que cedo começou a cantar no coro da igreja perto da sua casa. O interesse pelo piano manifestou-se aos nove anos, idade que tinha quando começou a ter aulas. Flack revelar-se-ia uma espécie de prodígio: aos 15 anos, estava já a ingressar na Universidade Howard, em Washington, com uma bolsa de estudos na algibeira.
publico